sábado, 2 de abril de 2011

"Instinto"



Não sei o que dizer com exatidão...
Não sei se tudo isso vale a pena...
Tudo isso que maltrata, envenena.
Pensamos em tudo que podemos fazer mas nem sempre pensamos o que teremos que esquecer.
Tudo que foi feito, passado se tornará porém no presente. Rancor ainda há.
Pensamos em tudo que há para fazer. Não pensamos que muito é melhor esquecer.
Tudo que tentamos em vão no final é...
Sonhamos acordados, tentamos não acordar...
Ludibriados estamos com nosso bem estar...
Não fazemos nada para acordar, deste torpor que sempre nos dominará.
Nós falhamos em nos conter...
Não podemos deixar de viver...
Toda essa ilusão nos aprisiona...
Eterna paixão, conhecimento e saber.
Eterno é aquilo que o tempo não há de esquecer.
Estou perdido na compreensão...
Nisso tudo que tira minha concentração...
Não consigo mais viver...
Viver longe de tudo pois só isso há de me conter.
Selvageria, instinto e ilusão... Isso tu é necessário não é em vão...
Aquilo que eu temia não temo mais... Consegui aconselhar-me a não voltar atrás...
Lá atrás existe tudo que não irei esquecer, instinto é nisso que quero viver...
Não adianta parar para pensar, pensar muito torna fraco o que no coração há...
Selvageria, ódio, destruição...
As vezes é nisso que quero viver... Sei que tenho forças para sobreviver...
Instinto nem sempre quer dizer destruição pois puro é esse sentimento dentro do coração...
Não consigo em nada mais pensar... Sei que nunca houve nada nem há...
Sei que quero no domínio não me conter... Quero tirar os grilhões do saber...
Não adianta em nada pensar se só existe amor e ódio para executar...
Tudo é fração de um mesmo elemento...
Então digo-lhe, vamos usar o instinto... Puro é como a natureza... O vento...
Choro só de pensar que nada disso irá adiantar...
Cansada a mente fica... Depois de muito que o mundo mente... Critica...
Não vou mais escrever... Nem pensar...
Apenas quero ser, viver e estar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário