sábado, 5 de março de 2011

"O Vento"



Vento, que clareia a noite, amanhecer.
Vento, que leva emoção e canção, desnorteia a razão, faz atormentar.
Aquele que da chuva faz brisar, aquele que a tempestade há de calar, aquele que me faz voar.
Voar longe, na transição do dia, na imposição da alma, acalenta meu ser.
Da brisa que troveja da maré, que transborda, daquele que me faz sonhar.
Vôo longe, pensando em escapar daquele que me atormentar, vôo até o sol raiar mas o vento me faz relembrar, daquilo que ainda há.
Há? O que houver de acontecer, ainda aqui estou, atormentado pela razão, não consigo discrição, daquilo que me faz voar.
Sentimento não precisa de razão, vento que não é em vão, aquele que me faz vibrar.
Vento que vem, vem com tristeza, solidão, pensando oco sem emoção, vazio e ladrão.
Rouba meu sentido assim como um bandido, rouba o que me é justo e feliz.
Vento, trás meu coração, acompanha-o e o preenche de emoção, enche-o de amor e chega de razão!

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